Em entrevista ao Canal Seguro, a diretora do Departamento de Proteção e Defesa do Consumidor elogia a boa relação entre o mercado segurador e os seus consumidores

Em nova edição do “Papo Seguro Especial”, o presidente da CNseg, Marcio Coriolano, entrevista Ana Carolina Caram, que vê os avanços e diz que o DPDC está atento aos “seguros piratas”
O setor de seguros tem mostrado cada vez mais responsabilidade e preocupação com uma boa relação com seus consumidores.

Os colóquios realizados pela Confederação Nacional das Seguradoras (CNseg) por todo o Brasil junto aos PROCONs têm trazido grande resultado na disseminação de informação e conhecimento aos segurados. É o que afirma Ana Carolina Caram, diretora do Departamento de Proteção e Defesa do Consumidor (DPDC), do Ministério da Justiça, em entrevista ao presidente da CNseg, Marcio Serôa de Araujo Coriolano, no novo episódio do “Papo Seguro Especial”, veiculado pelo Canal Seguro, no YouTube.

Marcio Coriolano explica que, tendo consumidores em todas as localidades do país, a responsabilidade do setor assume proporções continentais. “No mundo todo, o mercado de seguros é muito regulado porque ele promete para a população algo muito importante, que tem que ser entregue quando as pessoas precisam. Não é à toa que existem órgãos reguladores, regras de solvência, provisões técnicas para garantir riscos e uma série de normas que as seguradoras são obrigadas a oferecer”, afirma.

Com isso, uma grande preocupação com relação aos consumidores é a disseminação recente de “associações” que afirmam oferecer o mesmo produto que uma seguradora. Além de uma concorrência desleal, já que as empresas de seguros precisam obedecer a uma série de requisitos e atributos que a regulação exige, há dezenas de testemunhos de pessoas que contrataram as chamadas “proteções veiculares”, além de outros produtos oferecidos como seguros e que não são, e não receberam as devidas indenizações após os sinistros, reitera Coriolano.

Ana Carolina Caram enfatiza que a Secretaria Nacional do Consumidor está atenta aos maus prestadores de serviços. Ela aconselha o consumidor a se informar sobre esse tipo de produto e essas corporativas nos órgãos de defesa do consumidor, no Ministério da Justiça ou em sites das empresas.

“Porque muitas vezes você é seduzido por um preço baixo e se surpreende negativamente quando necessita usar aquele serviço ou produto, já que muitas vezes está ali uma associação que não possui segurança econômica para garantir o retorno ao consumidor quando ele necessitar. E se verificarmos qualquer tentativa de fraude ou estelionato na relação de consumo, aplicaremos todas as sanções cabíveis no Código de Proteção e Defesa do Consumidor”, garante.

https://youtu.be/1vmH9vDnjqQ

Fonte: Revista Cobertura