Modelo de plano de saúde acessível proposto pela FenaSaúde é aprovado em enquete

Pesquisa de opinião organizada pela Federação aconteceu durante o 3º Fórum de Saúde Suplementar.

Durante a realização do 3º Fórum de Saúde Suplementar, no início do mês, 92 pessoas – de 55 empresas e entidades – participaram de enquete elaborada pela FenaSaúde sobre o modelo de plano acessível proposto pela Federação.

Segundo o levantamento, 64% dos participantes comprariam o plano elaborado pela FenaSaúde com os seguintes dispositivos em um produto único: atendimento hierarquizado, adoção de protocolos clínicos e diretrizes terapêuticas, segunda opinião médica em casos de alta complexidade, coparticipação e plano regionalizado de acordo com a infraestrutura local.

“Com essa enquete, nosso objetivo foi trazer uma percepção do setor sobre o modelo de plano de saúde acessível elaborado pela FenaSaúde. Independente da formatação do produto a ser regulamentada, o consumidor não deve mais ser tratado como incapaz de definir o que é melhor para si.

O importante é que tenha informações suficientes para exercer seu direito de escolha, com plenitude. É preciso dar opções ao beneficiário, de forma clara e compatível com sua renda”, explica Solange Beatriz Palheiro Mendes, presidente da FenaSaúde.

A enquete da FenaSaúde fez um levantamento sobre a aprovação ou não de cada mecanismo da proposta de plano de saúde acessível criado pela Federação.

Todos os dispositivos tiveram uma avaliação positiva: atendimento hierarquizado, com médico generalista (61%); adoção de protocolos clínicos e diretrizes terapêuticas (78%); segunda opinião médica em casos de alta complexidade (92%); coparticipação (63%); e plano regionalizado (74%). Com esses dispositivos em um produto único, a FenaSaúde acredita que haveria uma redução de custos na ordem de 20%.

A proposta de plano de saúde acessível precisa de uma regulamentação específica, própria do produto. O relatório da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) apontou que diversos mecanismos apresentados já são comercializados.

Mas é preciso que essas regras estejam compreendidas em único produto, o que dará racionalidade e transparência na relação entre consumidores, prestadores de serviço e operadoras, estimulando a concorrência e a aquisição do plano.

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Fonte: Approach