Os Piratas estão organizados! Você vai ficar aí parado?

Se você pensa que as seguradoras piratas estão paradas, erra feio. As associações que vendem a famigerada “proteção veicular” criaram duas entidades para fazer lobby político na Capital Federal.

Em sua participação do Painel das Lideranças, durante o 12º Encor, o presidente da Fenacor, Armando Vergílio, advertiu que grupos poderosos, ligados às cooperativas, fazem um lobby para aprovar a mudança que vai prejudicar o consumidor e o mercado segurador. Acrescentou que nossa mobilização é fundamental para derrotar esta proposta esdrúxula.

Um desses grupos é uma tal Agência de Autorregulamentação das Associações de Proteção Veicular e Patrimonial (AAAPV), que se apresenta como “a principal entidade representativa do setor associativista” (me engana que eu gosto…).

Fundada em maio do ano passado, jura ter como missão o fortalecimento do movimento associativismo e a “melhoria contínua do sistema financeiro e de suas relações com a sociedade” – seja lá o que for que isto quer dizer.

A AAAPV tem até um “código de ética” (seria cômico se não fosse trágico) para as associações que comercializam a “proteção veicular, e que está disponível neste endereço: http://aaapv.org.br/codigo_etica.php

OUTRO PERIGO

Outro representante é um certo Sindicato Nacional das Empresas de Proteção Veicular, cujo lançamento oficial está marcado para o dia 28 de setembro, no luxuoso Hotel Sheraton, na Zona Sul do Rio de Janeiro. A sede da entidade fica em Brasília, para facilitar as pressões políticas na capital federal. E aí reside outro perigo.

O site da entidade ( http://sinprovec.org.br ) tem apenas informações sobre a filiação de interessados ou contatos com a direção.

SINCOR-RS COMENTA

Deu para entender porque é tão fundamental pressionarmos os parlamentares a não aceitarem aquele PL 4844/2012, o projeto de lei que libera este tipo de indecência no Brasil?

Se ficarmos de braços cruzados, estaremos patrocinando um grande desastre para o mercado segurador no nosso País. Temos o dever profissional de pressionar os parlamentares a não aceitar esta aberração. ´

Fonte: Portal Nacional de Seguros