Corretor é essencial no atendimento DPVAT

O Bate-bola, programa transmitido pela TV CQCS, contou com a participação de José Ismar Torres, presidente da Seguradora Líder, responsável pelo seguro DPVAT.

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Torres conversou com o diretor-executivo do CQCS, Gustavo Doria Filho, e explicou que o seguro DPVAT é um seguro social que dá cobertura a 200 milhões de brasileiros e também a turistas estrangeiros que estejam no país e que, por ventura, sofram um acidente automobilístico. “É a maior apólice de seguros do mundo. São 62 milhões de brasileiros que contribuem para esse seguro”, destacou o executivo.

Ele ressaltou que o DPVAT é o seguro que dá maior cobertura no país e essa abrangência o motiva a fazer um trabalho para melhorar o processo como um todo. Segundo ele, o DPVAT tem 43 anos – foi criado em 1974 – e desde então sofreu algumas mudanças. Ele considera que a última grande mudança foi a criação da Seguradora Líder em 2008, criada para administrar o seguro.

Atualmente, são 80 seguradoras consorciadas e a Líder tem 55 acionistas. “O principal desafio é melhorar o processo. Precisamos consolidar o que funciona e melhorar outras questões que podem ser melhoradas”, disse Torres.

O executivo diz ainda que gostaria que o modelo do DPVAT fosse exportado para outros países, mas no momento, ele reforça que o principal objetivo é dar uma identidade firme para a seguradora revendo processos e parcerias, custos da operação e também os prazos.

Torres disse que por lei o prazo para pagamento do DPVAT é de 30 dias, mas o executivo quer reduzir esse tempo. “Há muito papel envolvido e temos trabalhado para colocar a tecnologia a nosso favor. Queremos diminuir esses prazos para atender o segurado no menor prazo possível” disse ele.

Uma das alterações que Torres gostaria de implementar é aumentar o número de corretores parceiros. Atualmente são 114 em todo o país. “É pouco, já foram 2700 corretores parceiros.

Queremos aumentar esse número e temos um grupo de trabalho com cinco presidentes de sindicato designados pela Fenacor para encontrar uma forma de incorporar mais corretores para serem os recepcionadores da documentação do DPVAT”, revelou.

Gustavo Doria Filho disse que o corretor de seguros é uma espécie de agente social pela importância do seu trabalho. Nesse sentido, Torres acredita que o corretor deveria se colocar como o homem do seguro em sua comunidade e a partir daí abrem-se as portas para outras possibilidades.

Por isso, ele considera importante que ocorra uma evolução com as tratativas com os corretores para que eles sejam parceiros do DPVAT. “Os corretores de seguros estão muito bem representados por meio do presidente dos sindicatos”, disse.

Torres disse ainda que a porta de entrada do sinistro para pagamento do DPVAT vem das seguradoras consorciadas em sua maioria (57%). “São cerca de 312 pontos que atendem esses sinistros”, diz ele. Outro ponto de entrada são as agências dos Correios (22%) com 7 mil pontos em todo o país.

Gustavo Doria Filho lembrou que o corretor de seguros é a melhor pessoa para recepcionar a documentação já que ele conhece todo trâmite necessário. “Além disso, o corretor é um agente social e o DPVAT traz uma reputação dentro da comunidade”, opinou.

Fonte: CQCS | Sueli Santos