Mostra destaca importância do uso de cadeirinhas para crianças no trânsito

Nos últimos dez anos, 233 crianças menores de dez anos morreram como passageiras de carros ou em carona de motos. Outros 334 adolescentes menores de dezoito anos pereceram da mesma forma. A informação faz parte de levantamento realizado pelo Detran/RS sobre crianças e adolescentes que morreram nas ruas e estradas gaúchas na última década. Algumas dessas informações estão compondo a exposição Brinquedos Órfãos, que pode ser visitada até o dia 9, sexta-feira, no terceiro andar do Terminal 1 do Aeroporto Salgado Filho, com lembranças doadas pelos pais das crianças vitimadas no trânsito.

Com o mote Não podemos falhar na proteção das nossas crianças. Elas contam conosco, o Detran/RS aproveita a oportunidade da exposição concebida pelo Instituto Paz no Trânsito, de Curitiba, para reforçar informações para pais e professores, como as referentes ao uso de cadeirinhas específicas para cada faixa etária. Para o diretor-geral do Detran/RS, Ildo Mário Szinvelski, “todas as ações pela segurança no trânsito ainda serão poucas, enquanto perdermos vidas inocentes nas ruas e estradas gaúchas”. Junto à exposição, o Detran/RS disponibilizou um etilômetro para divulgar o uso do equipamento. A relação com a mostra é clara: muitos acidentes são causados por pessoas que dirigem após ingerir álcool, vitimando inclusive crianças e jovens.

“É uma dor que não termina para as famílias, e lhes exige muito tempo e muito esforço para prosseguir vivendo. O Iptran ajuda um pouco nesse processo, com apoio mútuo entre quem perdeu entes queridos”, explica Heloísa Rocha, da ONG, que veio a Porto Alegre acompanhando a exposição. Já para Liza Valença,  do Instituto Triunfo, “é fundamental divulgar ao máximo o uso correto das cadeirinhas, pois essa é uma medida que é eficiente para salvar a vida de bebês e crianças”.

A mostra é uma realização de Instituto Triunfo, Triunfo Concepa, IPTRAN e Uniritter, com apoio Detran/RS, Infraero, PRF e ANTT.

Fonte: Detran – Foto: Diretor-geral Ildo Szinvelski, do Detran/RS, e Heloísa Rocha, do Iptran