Companhias ampliam busca de seguro contra ataques de WannaCry

Custo pode variar ser de 100 mil para uma cobertura de 10 milhões de dólares em seguros de violações de dados.

NOVA YORK/LONDRES – Empresas sem seguro cibernético estão considerando eliminar apólices para proteção contra outras espécies de perdas, após o ataque do vírus como o WannaCry, dizem as seguradoras.

Seguro cibernético pode ser caro e não é amplamente usado fora dos Estados Unidos. Uma seguradora citou que o custo pode variar ser de 100 mil para uma cobertura de 10 milhões de dólares em seguros de violações de dados.

Mais baratas, porém menos eficazes, apólices para cobertura de sequestros, conhecidas como K&R, são geralmente usadas por multinacionais que buscam proteger suas equipes em áreas onde a violência em operações de petróleo e mineração é mais frequente, como partes da África e América Latina.

A American Internacional Group, a Hiscox, e a Trevelers Companies têm recebido pedidos de indenização por parte de clientes com apólices K&R, conforme esses ataques se tornam mais frequentes, disseram as companhias.

A Symantec Corp, de segurança cibernética, observou mais de 460 mil tentativas de ataques com vírus em 2016, alta de 36 por cento em relação a 2015. A demanda média de indenizações passou de 294 para 1.077 dólares, crescimento de 266 por cento.

A Reuters publicou essa semana, citando dados da Federação Nacional de Seguros Gerais (FenSeg), que as apólices de proteção contra crimes cibernéticos movimentaram cerca de 2 milhões de reais no Brasil ano passado, enquanto nos Estados Unidos esse mercado movimenta cerca de 4 bilhões de dólares.

Fonte: DCI

 

 

Um dos pontos mais controversos do novo plano passa por permitir às seguradoras que declarem que violações e outros tipos de violência sexual são doenças pré-existentes, para recusarem a cobertura de saúde a pessoas que, no passado, foram vítimas de crimes desta natureza.

 

Numa outra emenda adicionada à proposta de reforma depois do primeiro chumbo, é dada luz verde às seguradoras para optarem por não cobrir benefícios essenciais, como tratamentos contra o cancro e idas às urgências.

 

A primeira versão do projeto-lei não previa a cobertura de pessoas com “doenças pré-existentes”; a segunda inclui um fundo de 8000 milhões de dólares (7320 milhões de euros) para, nos próximos cinco anos, garantir a cobertura dos que já estão doentes quando quiserem criar uma apólice de seguro – um valor que os democratas e vários especialistas da área da saúde dizem ser irrisório.

 

No rescaldo da aprovação do programa na Câmara dos Representantes, o procurador-geral de Nova Iorque, Eric Schneiderman, prometeu desafiar a legislação nos tribunais se esta for aprovada no Senado e promulgada pela administração Trump. Para Schneiderman, a proposta de lei é inconstitucional porque vai negar a muitas pessoas o acesso a cuidados de saúde básicos e essenciais.

 

Fonte: Expresso