Operação combate irregularidades em seguros em Brumado

A Polícia Federal (PF), por meio do Departamento de Vitória da Conquista, realizou nesta terça-feira, 18, operação em Brumado, no sudoeste baiano, distante 652 km de Salvador, dando continuidade à Operação Sinistro deflagrada em julho de 2016 contra um grupo acusado de vender seguros automotivos clandestinos.

O volume de documentos e material eletrônico apreendido nesta terça não foi divulgado.

A Operação Brumado II, coordenada pelo delegado Jorge Vinícius Gobira Nunes, teve por meta cumprir mandados de busca e apreensão na empresa dos acusados, que funciona no centro comercial da cidade e nas residências dos investigados, que segundo a PF, mantinham na cidade uma empresa de seguros automotivos, voltada para o segmento de caminhões e carretas.

A ordem para ação da PF foi expedida pelo juiz da 2ª Vara da Seção Judiciária da Bahia, especializada em crimes financeiros. A acusação é que a empresa funcionava através da fachada da Associação Baiana dos Transportadores de Cargas, que teve também como nome de fantasia Truck Service e depois Truck Center e nos últimos dias como Auto Truck.

Entretanto, conforme as investigações, a empresa não possuía a autorização da Superintendência de Seguros Privados (Susep) para o funcionamento. Embora a equipe envolvida não tenha declinado os nomes dos alvos da operação desta terça, foi confirmado que são os mesmos que já respondem a uma ação penal, como resultado da Operação Sinistro.

Segundo os investigadores da PF, embora já estivessem respondendo a um processo penal, os acusados mantiveram o ‘negócio’ funcionando com as mesmas condutas delituosas, efetivando poucas mudanças na tentativa de despistar dos policiais. O volume de documentos e material eletrônico apreendido nesta terça não foi divulgado.

Eles devem responder aos crimes tipificados no Artigo 16° e no Inciso I do Artigo 1º da Lei Federal 7.492/86 e no Artigo 1º da Lei Federal 9.613/97. A possibilidade é de penas de quatro a 14 anos de reclusão, além do pagamento de multas.

Fonte: A Tarde – Por Miriam Hermes