Operação Desmanche interdita estabelecimento em Sapiranga

A força-tarefa da Operação Desmanche vistoriou e interditou um estabelecimento em Sapiranga, nesta terça-feira (4), recolheu e encaminhou para a trituração cerca de 70 toneladas de sucata automotiva. Nesta trigésima sétima edição, a operação prendeu duas pessoas, os responsáveis pelo estabelecimento, por furto de energia e crime ambiental, crime inafiançável. Os donos do estabelecimento também foram notificados pelo Detran e responderão processo administrativo. Os presos têm antecedentes por receptação.
Em 37 edições, 2.525 toneladas de sucata foram apreendidas, 58 desmanches fechados e 43 pessoas presas. Sapiranga é o vigésimo município a receber a Operação Desmanche. Os outros 19 foram: Eldorado do Sul, Guaíba, Porto Alegre, Cachoeirinha, Portão, Gravataí, Viamão, Sapucaia do Sul, Canoas, Novo Hamburgo, Montenegro, São Sebastião do Caí, Estrela, Parobé, Esteio, Alvorada, Caxias do Sul, Capão da Canoa e Torres.
A força-tarefa recolheu e encaminhou para trituração cerca de 70 toneladas de sucata automotiva.

 

Lei dos Desmanches

A Lei dos Desmanches (lei federal nº 12.977) entrou em vigor em 20 de agosto de 2015, com o objetivo de combater a receptação de veículos roubados. Desde então, somente podem atuar no comércio de peças usadas empresas registradas no Detran. Essas empresas devem seguir uma série de requisitos e incluir, no sistema informatizado, cada uma das peças à venda, vinculando-as à nota fiscal e à placa do veículo de origem. O Rio Grande do Sul possui hoje 281 empresas de desmanches registradas.

 

Força-tarefa

A força-tarefa foi designada pelo governador José Ivo Sartori para atuar na fiscalização dos estabelecimentos ilegais. Cada um dos órgãos envolvidos tem uma função específica nas operações. O Setor de Inteligência da Secretaria da Segurança Pública coordena e define os alvos. O Instituto-Geral de Perícias tem a função de identificar peças roubadas e atua na parte criminal das operações, juntamente com a Polícia Civil, que também efetua as prisões. O Detran autua administrativamente as empresas e coordena todo o trabalho de apreensão da sucata e sua destinação para reciclagem. A Brigada Militar faz a segurança de toda a operação com policiais do Comando Rodoviário da Brigada Militar.
Consulta a peças

O consumidor também pode ajudar a desestimular o comércio ilegal de peças usadas, comprando somente em empresas credenciadas ao Detran. Essas empresas têm na fachada o logotipo da autarquia, e cada peça é vendida com código de barras e nota fiscal eletrônica.

Também é possível consultar no site, a relação de empresas credenciadas pelo Estado. Nos Centros de Desmanches de Veículos (CDVs), além da garantia de origem lícita, as peças passam pelo aval de um responsável técnico, que atesta suas condições de segurança. No link também é possível fazer uma busca por peças e por município.

Fonte: Detran-RS – Texto: Laura Xavier/Ascom SSP – Edição: Denise Camargo/Secom – Foto: Cajal Sander_SSP