Resseguradora quer abrir novos mercados

Ser um selo de qualidade para as seguradoras que atuam no mercado. Este é um dos objetivos do IRB-Brasil Re ao ampliar sua comunicação para os corretores de seguros do mercado.

A resseguradora local, que possui 39% do mercado nacional, quer se tornar uma parceira para o desenvolvimento de novos produtos, aproveitando-se do seu conhecimento e da presença no território nacional.

Há quatro áreas que devem receber atenção nos próximos meses: seguro rural, seguro de acidentes do trabalho, Performance Bond e longevidade.

O produto longevidade serve para proteger a carteira dos fundos de previdência fechada. Ele já passou por uma consulta pública e pode sair ainda este ano.

A privatização do seguro de acidentes do trabalho começa a engatinhar agora. A CNseg deve enviar uma proposta para o Governo para que esta carteira seja transferida à indústria de seguros.

“O INSS pode continuar atuando com taxas mais elevadas, para evitar a anti-seleção de risco. Entretanto, os empresários que investirem em programas de segurança para seus trabalhadores podem contar com taxas melhores”, afirma Tarcísio Godoy, presidente do IRB-Brasil Re.

“Nós temos agilidade para captar as demandas e desenvolver produtos. Um país com economia forte depende de sua capacidade de poupança”, avalia Godoy.

A resseguradora inicia agora um processo de aproximação com novos públicos, com o objetivo de ampliar a exposição da marca. Hoje ela conta com 370 colaboradores e, em 2016, obteve lucro líquido de R$ 850 milhões.

Sobre a abertura de se capital na Bolsa de Valores, o IPO, Godoy diz que a empresa está pronta, mas que esta ação depende da vontade dos investidores da companhia. Vale lembrar que este movimento já é anunciado há algum tempo no mercado.

Fonte: Revista Apólice