Corretor pode ajudar no combate a fraudes

A ganância do ser humano não tem limite e, muitas vezes, faz as pessoas perderem o senso do perigo.

O mercado de seguros já viu muitos casos de tentativas de fraude. São pessoas que topam tudo para fraudar o sistema e receber uma indenização. As fraudes, abusos e desperdícios são grandes problemas para o setor de seguros e elas impactam no resultado das companhias.

Especificamente no segmento de seguro de pessoas, Dilmo Bantim Moreira, presidente do Conselho Consultivo do Clube de Vida em Grupo de S. Paulo (CVG-SP), diz que as fraudes mais comuns são de situações ligadas a contratação de apólices ou certificados para indivíduos já falecidos ou quando a pessoa fornece informações falsas em declarações de saúde, faz automutilação, simula morte ou invalidez, estende indevidamente o período de convalescença, entre outras fraudes.

“Esse tipo de ação atinge cerca de 8% do total dos capitais segurados pagos em sinistros, ou de forma comparativa, entre 10 e 15% do total dos prêmios pagos”, revela.

Dilmo diz que o Corretor de seguros é figura importante no processo de redução de fraudes porque ele age como filtro na comercialização de apólices.

“O corretor preza a observância do cumprimento da boa-fé, tanto no sentido da explicação aos seus clientes sobre as coberturas dos produtos, como na orientação das informações prestadas por eles na contratação de seguros”, afirma.

Essa postura, segundo Dilmo, garante três resultados positivos: tranquilidade do segurado com a obtenção de cobertura adequada ao seu risco; fixação da cultura do seguro como instrumento reparador de danos, além da possibilidade de minimizar eventuais fraudes.

Fonte: CQCS