Operação fecha dois desmanches e apreende 60 toneladas de sucata

A 34ª edição da Operação Desmanche interditou, nesta quinta-feira (24), dois estabelecimentos que operavam ilegalmente em Portão, na Região Metropolitana. Um dos donos foi preso por crime ambiental e deverá esclarecer a proveniência das peças encontradas sob sua responsabilidade. O outro foi notificado pelo Detran e pela Secretaria Municipal de Indústria e Comércio.

As autoridades também apreenderam cerca de 60 toneladas de sucata, sendo 56 carcaças de veículos e grande quantidade de peças automotivas. O material foi encaminhado à trituração.

Em 34 edições, a a força-tarefa designada pelo governador José Ivo Sartori apreendeu 2.385 toneladas de sucata, fechou 53 desmanches e prendeu 40 pessoas. A operação passou por 18 municípios, entre eles Eldorado do Sul, Guaíba, Porto Alegre, Gravataí, Viamão, Sapucaia do Sul, Canoas, Novo Hamburgo, Montenegro, São Sebastião do Caí, Estrela, Parobé, Esteio, Alvorada, Caxias do Sul, Capão da Canoa e Torres.

Lei dos Desmanches

A Lei Federal 12.977 (Lei dos Desmanches) entrou em vigor em 20 de agosto de 2015 para combater a receptação de veículos roubados. Somente podem atuar no comércio de peças usadas empresas registradas no Detran/RS. Elas devem seguir uma série de requisitos e incluir cada peça à venda no sistema informatizado, vinculando-a à nota fiscal e à placa do veículo de origem. O Rio Grande do Sul possui hoje 251 desmanches registrados.

Consulta a peças

O consumidor pode ajudar a desestimular o comércio ilegal de peças usadas, comprando somente em empresas credenciadas ao Detran/RS. Essas empresas têm na fachada o logotipo da autarquia, e cada peça é vendida com código de barras e nota fiscal eletrônica.

Nos chamados Centros de Desmanches de Veículos (CDVs), além da garantia de origem lícita, as peças passam pelo aval de um responsável técnico que atesta suas condições de segurança.

Consulte a relação de credenciadas no site.

Fonte: Detran RS – Texto: Laura Xavier/SSP – Edição: Gonçalo Valduga/Secom – Foto: Laura Xavier/SSP