A economia terá uma injeção de R$ 28,4 bilhões no próximo ano, em virtude do reajuste do salário mínimo, pelas contas do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese). A partir de 1º de janeiro, o mínimo avançará de R$ 678 para R$ 724 – reajuste de 6,78%. De acordo com o Dieese, 48,2 milhões de pessoas têm o rendimento atrelado ao salário mínimo. Segundo a entidade, o novo valor do rendimento mínimo permite a compra de 2,23 cestas básicas. Trata-se da maior relação de poder de compra desde 1979. Porém, o novo valor deverá trazer um impacto de R$ 12,8 bilhões nas contas da Previdência Social. Os benefícios pagos no valor de um salário correspondem a 48,7% do montante repassado pela Previdência. No plano tributário, haverá um incremento de R$ 13,9 bilhões na arrecadação de impostos sobre consumo.