Apólice de vida não é uma prioridade do brasileiro

O seguro de vida não é ainda suficientemente difundido no Brasil, mas é no Sudeste, ao lado do Sul, onde o produto tem maior alcance, segundo pesquisa encomendada pela Icatu Seguros. Em cada uma das regiões, 6% da população contratam voluntariamente uma apólice de vida. No Nordeste, a proporção é tão somente de 2%, a mesma encontrada no Centro-Oeste e no Norte. Nacionalmente, essa relação é de apenas 5% e chega a 7% os brasileiros que possuem o seguro de vida como benefício pago pela empresa em que trabalham. Quanto à categoria econômica, a pesquisa mostra que a classe A/B é a que mais contrata o seguro de vida por conta própria, 10%. Já a classe C representa 3%, percentual ainda pequeno, mas com grande potencial de crescimento devido a sua expansão e aumento do poder de compra. Por sexo, o levantamento in- dica que o homem é quem mais contrata o seguro de vida voluntariamente: 5%. Já o percentual de mulheres chega a 4%. Confiada ao Ibope Inteligência, que ouviu 2002 pessoas em todas as regiões do Brasil no primeiro semestre deste ano, a pesquisa teve o intuito de levantar a penetração de diversos tipos de seguro na população, identificar as principais demandas dos consumidores e o que poderia ser agregado ao produto para torná-lo mais atrativo. Segundo a diretora de Produtos de Marketing da Icatu Seguros, Aura Rebelo, os números reforçam o desafio e a urgência da necessidade de conscientização individual dessa proteção. “A maioria das pessoas possui o seguro como benefício oferecido pelas empresas compulsoriamente. O que ocorre é que muitas vezes o seguro de vida em grupo oferecido é insuficiente para cobrir a real necessidade de proteção do segurado e da sua família”, diz. (Jornal do Commércio/RJ)