Setor não investirá em projetos públicos ou privados

Ao ser homenageado pelo CVG-RJ, nesta quarta-feira (26), o presidente da Federação Nacional de Previdência Privada e Vida (FenaPrevi), Osvaldo do Nascimento, admitiu ser pouco provável, no cenário atual, a utilização dos recursos acumulados nas reservas técnicas do mercado de seguros e de previdência aberta em projetos de infraestrutura do setor público ou privado. Ele lembrou que tais recursos estão concentrados em títulos do Governo. Para alterar esse quadro, seria preciso haver um retorno acima do obtido nesse tipo de aplicação. “Os títulos do Governo oferecem boa renumeração porque ajudam a cobrir a dívida publica. Não sei se conseguiríamos um resultado melhor ou igual investindo, por exemplo, em portos”, observou. Segundo Osvaldo do Nascimento, os brasileiros que investem em planos de previdência privada aberta não precisam ficar preocupados quanto à rentabilidade apurada com os investimentos das reservas provisionadas, pois, a médio e longo prazo, haverá um equilíbrio natural. “Essa volatilidade assusta um pouco, mas é normal”, frisou. Sobre o potencial do VGBL Saúde, que deve ser lançado em breve, Nascimento afirmou que esse produto servirá como uma poupança que cobrirá gastos com a saúde na terceira idade. “A longevidade é um fenômeno mundial e devemos estar atentos”, acentuou. (CQCS)