Apenas nos cinco primeiros meses desse ano, quando comparado a igual período de 2011, o número de roubos e furtos de veículos cresceu 48,6% no Estado de São Paulo, somando 3.544 ocorrências. O número poderia ser bem maior se não houvesse sistemas inibidores e de antifurtos.
Em nome da Anfavea, associação que congrega as montadoras de veículos, Rodrigo Laurito antecipa que as montadoras já se preparam para as novas tecnologias. “Haverá integração entre os sistemas de imobilização e rastreamento para comando de ativação e desativação do alarme para que se possa consultar o status do veículo à distância, como também sistemas mais integrados de trava de direção”, especifica.
Também está previsto que, a partir de agosto deste ano, 20% dos veículos produzidos no País sairão de fábrica com sistema de rastreamento, percentual que chegará a 100% em março de 2013.
Para Emerson Feliciano, gerente técnico de Pesquisa e Desenvolvimento do Cesvi Brasil, há uma preocupação grande na questão de sistemas antifurto. Porém, o mais importante é buscar formas para que se iniba o crime. “Tanto que 80% dos veículos recuperados se devem às empresas que fornecem serviços de monitoramento”, valida.
Por Karin Fuchs / Revista Cobertura